Era como se eu quisesse acabar com tudo de uma hora pra outra. Acabar
com todas as risadas, todas as nossas brincadeiras, toda a nossa
intimidade, todo nosso amor. Acabar com nós, e continuar com o que era
há um ano atrás: eu, você. Sem conjunções para nos juntar, apenas um
abismo, uma vírgula.
Eu quero poder sair sem ter que dar satisfação para ninguém. Quero sair e ter a liberdade de falar com quem eu quiser, dançar, olhar, admirar.
Quero ir para um barzinho com as minhas amigas, encher a cara e poder cometer loucuras sem ter que prestar contas depois.
Quero ter a liberdade só para mim, sem ter que regulá-la e dividi-la com você.
Eu quero ser livre novamente.
Mas só de escrever tudo isso, eu já percebo, que apesar da liberdade, eu não vou ter mais nada.
Eu vou estar vazia, incompleta. Vou ser insuficiente para mim mesma.
E então, eu não quero mais nada. Só você.
Eu quero poder sair sem ter que dar satisfação para ninguém. Quero sair e ter a liberdade de falar com quem eu quiser, dançar, olhar, admirar.
Quero ir para um barzinho com as minhas amigas, encher a cara e poder cometer loucuras sem ter que prestar contas depois.
Quero ter a liberdade só para mim, sem ter que regulá-la e dividi-la com você.
Eu quero ser livre novamente.
Mas só de escrever tudo isso, eu já percebo, que apesar da liberdade, eu não vou ter mais nada.
Eu vou estar vazia, incompleta. Vou ser insuficiente para mim mesma.
E então, eu não quero mais nada. Só você.